sexta-feira, 11 de julho de 2014

Economia Criativa


O avanço das tecnologias evidenciado pela internet, pela computação móvel e pela difusão digital possibilitou a criação de novos produtos e novas formas de comunicação e compartilhamento de conteúdos.

Dessa revolução, inicialmente, compreendida como economia digital, surgiram novos modelos de negócios e novas formas de competição por mercados, caracterizando uma economia criativa, hoje assunto estratégico na pauta dos programas de modernização e desenvolvimento de muitos países.

No Brasil, o tema passou a contar com atenção especial de uma secretaria de estado vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) denominada Secretaria de Economia Criativa.

Na era do conhecimento, o talento e a criatividade constituem ativos intangíveis cada vez mais importantes no âmbito das organizações. Porém, produtores e empreendedores que atuam no mercado dos negócios criativos no Brasil ainda precisam desenvolver a sustentabilidade desses empreendimentos, adquirir independência de recursos do estado e ganhar profissionalismo e longevidade em seus negócios. Há de serem desenvolvidas competências para gerir o empreendimento, de modo a gerar um fluxo de receitas constante e autônomo, visando à sustentação a médio e longo prazos. Torna-se fundamental, portanto, estimular modelos inovadores para o desenvolvimento da economia criativa brasileira.


A economia criativa no Brasil

Para o Ministério da Cultura, a economia criativa compreende o ciclo de criação, produção, distribuição/difusão e consumo de bens e serviços caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica. Segundo a Unctad, em seu relatório sobre o tema editado em 2010, economia criativa é um conceito em evolução, baseado no potencial dos recursos criativos para gerar crescimento econômico e desenvolvimento.  

Esses recursos podem estimular a geração de renda, criação de empregos e receitas de exportação, enquanto promovem a inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano. Abrangem os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários.  

O resultado do trabalho realizado em Brasília com a presença de representantes das unidades estaduais do Sebrae, em maio de 2012, definiu economia criativa como o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade, intensivos em conhecimento, gerando valor econômico.

É nesse contexto que o Sebrae propõe o termo de referência para direcionar a sua atuação nesta economia.


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